Política
Bezerra: 'Não vamos exportar prefeito', diz candidato do PMN que estará sábado na Grande FM
Jeferson fará revelações exclusivas na emissora mais tradicional do Conesul
| ASSESSORIA
Jeferson Bezerra disputa a Prefeitura de Dourados pelo PMN, no próximo sábado (17), ele fará a abertura da rodada de entrevistas organizada pela Rádio Grande FM 92,1 no horário das 11:15 às 13:00 horas. A emissora tradicional no Conesul foi criada em 1980, quando o empresário Antônio Tonani inovou na implantação na aparelhagem moderna para a época dominada pelo sistema AM, inclusive a concessão pública foi outorgada no governo do presidente João Baptista Figueiredo, contando com o apoio do então governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian.
"Tenho orgulho imenso de ser a primeira pessoa a expor nosso plano de governo na Rádio Grande FM, esta que possui uma folha de serviços prestados em defesa da liberdade de imprensa e garantia da coletividade, portanto, quero nessa oportunidade revelar os bastidores da política douradense, onde grupos e oligarquias tentam por métodos arcaicos e recorrentes, se revezar no poder da segunda maior cidade do Estado. Desde 1982 são as mesmas pessoas que controlam o poder político aqui, isso é pior que o domínio midiático que a Rede Globo tenta fazer no Brasil desde 1964, após sua concessão ser outorgada no Regime Militar, simbolizando que o cidadão quer renovar os métodos da política de forma urgente, basta apertar o controle remoto que temos em mãos, ou seja, as urnas", classificou Bezerra.
"Eu sou douradense, desafio os postulantes ao Executivo se lembrar de fatos históricos na Terra de Antônio João, do papel desenvolvido pelo Grupo Escoteiro Dourados, a Patrulha Mirim, entidades que nos anos 80 me deram formação ética para a vida, que hoje pela ausência de apoio das autoridades encerraram suas atividades. Além de implantar políticas de juventude que tragam formação profissional à população, quero resgatar o terceiro setor, formado por instituições assistenciais que suprem uma obrigação das autoridades, agora se elas pecam por omissão ou corrupção, não sabemos", elencou.
Bezerra defende a convocação de audiências públicas com os 33 municípios da região Sul que utilizam os hospitais douradenses, objetivando devolver ao Governo do Estado a "gestão plena", pois isso desde os anos 90 é objeto de inúmeras perseguições políticas de vários governadores: "Desde o final da década de 80 a Prefeitura banca parcialmente este polo regional de atendimentos médicos destinados à urgência e emergência, mas que é usufruído na grande parte por pacientes de outros municípios, até de países vizinhos como o Paraguai e Bolívia. Houve momentos que a cidade de Corumbá fretava aviões à pacientes picados por animais peçonhentos em fazendas do Pantanal, para serem atendidos em Dourados, essa novela vai acabar tendo um gestor com pulso firme", disse revoltado.
Segundo consta, há mais de dez anos o Município reclama que os repasses de recursos do Governo Estadual sofrem atrasos, piorando mais quando o prefeito não é aliado do governador, iniciando a partidarização deste convênio, que na verdade é um convênio do Ministério da Saúde: "Vamos fortalecer a atenção básica de saúde já existente, ou seja, as Unidades Básicas (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF), assim sendo cadastraremos recursos para construção de novos Postos faltantes em regiões setoriais como o Residencial Campina Verde II, Cidade Universitária e Residencial Harrisson de Figueiredo, bairros que já possuem áreas institucionais destinadas a isso, basta requerer as emendas parlamentares ao parlamento nacional, o Governo do Estado que assuma a gestão plena, pois o macroatendimento regional não será nossa obrigação, vou brigar nas vias jurídicas e politicas para isso", analisou Jeferson.
Segundo auditores da própria Prefeitura, não existe mais estrutura para cuidar de pacientes oriundos de outras regiões, muitos de seus familiares sem dinheiro ainda dormem na cidade aguardando o atendimento ao ente querido, alguns dependem da Mitra Diocesana ceder o espaço da Casa Irmã Dulce com refeições, temos a Casa da Acolhida da Rede de Assistência Social, parcerias custeadas ou intermediadas pelo Município sem apoio do Estado, mas que são gastos suplementares sem a contrapartida dos demais envolvidos, até mesmo a União.
Em 2017, fruto de emenda parlamentar da Bancada Federal, a Secretaria Municipal de Saúde se obrigou a devolver à União recursos federais destinados à construção de aproximadamente nove unidades de saúde, pois os cofres públicos não possuem contrapartidas para essas obras. "Vamos equacionar a arrecadação com austeridade de gastos, por exemplo, as refeições dos hospitais e Upa são feitas por empresas terceirizadas, encarecendo o serviço, quero fazer com que as pessoas participantes dos programas de formação profissional da assistência social sejam contratados para produzir essa alimentação e receber do Município um incentivo em forma de bolsa auxílio", finalizou.
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