Pixinguinha, um projeto que marcou época em Dourados

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A primeira temporada do Projeto Pixinguinha em Dourados aconteceu no Cine Ouro Verde, em 1984. Os destaques nacionais foram as cantoras Inezita Barroso, Eliete Negreiros, Jane Duboc e Marlene, Oswaldinho do Acordeom, Arrigo Barnabé e Quinteto Violado. Os representantes “prata da casa” foram a dupla Keila e José Luiz Lodi, que abriu o show de Marlene, grupo Acauã e Nóis Num Liga, liderado pelo saudoso Miguel de Oliveira. .Isso foi em setembro e outubro daquele ano.
Em 1986, a segunda temporada do Projeto Pixinguinha foi realizada no Clube Nipônico – o Cine Ouro Verde tinha encerrado suas atividades. Atrações nacionais: João Nogueira, Marília Medalha e Anna Fernandes. A atração “prata da casa” foi o conjunto Prisma, formado por Emílio, Dantas, Lourival, Morango e Loro, que era ligado ao blues e ao rock progressivo.
O Prisma, vale lembrar, abriu o show do consagrado sambista João Nogueira. O espaço do Nipônico foi pequeno para o grande público.
No domingo seguinte, no mesmo local, as atrações foram Tânia Alves, Banda Sorte e Rosy Greca e o “prata da casa”, Coralito. E, na quarta etapa, dia 11 de maio, as atrações foram Zizi Possi, Vítor Ramil, Banda Luz e Fátima Fontenelle. A atração local foi o saudoso cantor itaporaense Tony Leão. No dia 18 de maio, o elenco de shows foi formado por Emílio Santiago, Celma e Célia e Gustavo Veiga. A atração local foi o cantor Carlos Fábio.
Tony Leão começou sua carreira na música muito cedo e aos 13 anos já se apresentava em programas de calouro. Aos 17 anos, foi morar em Corumbá, onde fez parte do grupo Terra Branca.
O Coralitos iniciou a carreira em 1985, no Fessul, em Campo Grande, acompanhando os cantores Tony Leão e Rinaldo Calheiros. O samba-canção “Desalento”, de Rinaldo, conseguiu a 2ª colocação no festival. Também, participou do 8º Encontro de Corais e do Frutos da Terra, além do Projeto Pixiguinha de 86.
O Coralitos era formado por Simone Nogueira Rasslan, Cleide Duarte Ramos, Neilde Ruiz Alfonzos e Lily Canedos (sopranos), Scheila Guimarães, Damaris Costa, Maria Inês Bittencourt Amaral e Maria do Carmo Bertato Gonçalves (contraltos), Adilvo Mazzini e Ricardo César de Figueiredo (tenores), Elmer Piazzon Bento, José Daniel de Freitas Filho e Luiz Carlos Rossini (baixo), Lily Canedo (coordenação vocal) e Toninho Giraldo (coordenação teatral).
No dia 18 de maio de 1986, o Projeto Pixinguinha teve continuidade, no Clube Nipônico, com shows de Emílio Santiago, Celma e Célia, Gustavo Veiga e o “prata da casa” Carlos Fábio.
No encerramento da temporada de 1986, o público assistiu shows da cantora Marlene, Alceu do Cavaco, Zeca do Trombone e do grupo “prata da casa”, Araticum. Marlene também marcou presença no Projeto Pixinguinha, em Dourados, em 1984.
O show do Araticum teve a direção de June Torres. Moacir (violão, vocal, cavaquinho e bandolin), Juca (ritmo e percussão), Toninho (violão, voz, viola), Neto (vocal e baixo), Manão (voz), Loyde (voz), Cristina (vocal), Boca (vocal, violão e arranjo de percussão), formavam o Araticum. Um time da pesada, que convidou para o Pixinguinha, Sultan (viola e flauta).
Olho de Gato
O conjunto “Olho de Gato” também se apresentou no Projeto Pixinguinha. Isso ocorreu no dias 20 de abril de 1986, no Clube Nipônico.
O “Olho de Gato” era formado por Nau Maurício (guitarra), Fernando Bolão (bateria) e Lúcio Val (baixo). A banda douradense abriu o show do mineiro Wagner Tiso. Também marcaram presença as cantoras Cida Moreira e Célia Cristina.
O Projeto Pixinguinha era uma promoção da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e em Dourados era coordenado pela Fundação Cultural e de Esportes (Funced).

Fotos: Reprodução: O PROGRESSO



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