Mulher trans encontrada morta em árvore era formada em Artes Cênicas

| DOURADOSNEWS / DA REDAçãO


Sucia em foto de perfil de rede social, atualizada em agosto. - Crédito: (Reprodução/Facebook)

Para a Polícia, não tem outra linha de investigação a não ser o suicídio por enforcamento como causa da morte da mulher trans encontrada na árvore, na região do córrego Buriti Lagoa, na manhã desta terça-feira, dia 29 de setembro, no Bairro São Conrado, em Campo Grande.

A Polícia também a identificou, pelos documentos, com o nome de registro. Ela tinha 28 anos e usava o nome social de: Sucia Labasura Constantino Barbosa. Formada em Artes Cênicas pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados),

Segundo o site Campo Grande News, Sucia era artista, foi bailarina fazendo parte do grupo DOME e no Studio Blanche Torres, em Dourados até 2012. Atualmente ela trabalhava na produção de cosméticos naturais.

Se identificando como mulher trans não binário, Sucia foi notícia em manifestos artísticos nus na cidade de Dourados nos anos anteriores. Seu trabalho era baseado na dança, sexualidade, gênero, performance e diversidade, quando ainda se identificava como Stelio Constantino Barbosa.

Tudo intenso

'Ela viveu intensamento tudo. Nada era morno, não tinha meio termo, não tinha passar pano para LGBTfobia nem para o machismo', sem se identificar, é assim que um amigo bem próximo, também artista, via Sucia. Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, os amigos começam a se manifestar.

O corpo foi encaminhado para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal). “Não tem outra linha de investigação a não ser que o IML diga que não foi. corpo foi encaminhado para confirmação”, disse o delegado da 6ª Delegacia de Polícia Civil  Giuliano Baiacio.

Caso

Moradores do bairro avistaram o corpo pendurado em uma árvore no início da manhã de hoje, na trilha utilizada para caminhada.

Uma das vizinhas reconheceu Sucia pelos sapatos. Segundo relatos da vizinhança, ela sempre caminhava pela região.



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