Curso aprimora técnicas autocompositivas de conciliadores e mediadores de Corumbá

| TJMS


Durante quatro dias, conciliadores e mediadores vinculados ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Corumbá realizaram uma capacitação no formato EAD com o intuito de aprimorar o modo de aplicação das técnicas autocompositivas. Com um total de 16 horas de carga horária, o curso, promovido pela Escola Judicial (Ejud-MS) e pelo Nupemec, teve início no dia 22 e terminou nesta sexta-feira (25). A capacitação foi um pedido do juiz coordenador do Cejusc de Corumbá, Maurício Cleber Miglioranzi.

Foi debatido no primeiro dia do curso as inovações do Regulamento das Ações de Capacitação e do Banco de Dados da Política Nacional de Tratamento Adequado de Conflitos-CNJ e as emendas feitas à Resolução n. 125, de 29 de novembro de 2010, ao longo destes 10 anos.

Também durante o período, magistrados, servidores e os próprios mediadores e conciliadores tiveram a oportunidade de compartilharem suas experiências, esclarecer dúvidas e dar sugestões de melhorias na prestação jurisdicional pelos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, como um todo.

Esta capacitação foi ministrada pela instrutora da Nupemec, Andreia de Lima Duca Bobadilha, e teve participação do juiz coordenador do Centro, Maurício Cleber Miglioranzi, da gestora do Cejusc de Corumbá, Giselaine Novaes Vilas da Silva, além de duas mediadoras do Cejusc de Campo Grande.

O modelo de cursos à distância foi mais uma inovação do Poder Judiciário de MS para expandir os serviços mesmo durante a pandemia de coronavírus, melhorando os serviços para continuar atendendo a todos que procuram os Cejuscs do Estado para uma solução pacífica dos conflitos.

Saiba mais – Durante o período de enfrentamento da pandemia causada pela Covid-19, que exige o isolamento social e, como consequência, as restrições de locomoção, persiste a necessidade da prática de atos processuais e pré-processuais que implicam interação entre magistrados e demais atores do Sistema de Justiça, especialmente para aqueles casos que exigem rápida resposta do Judiciário.

Em razão disso e para propiciar mais uma opção aos tribunais e magistrados brasileiros, o CNJ colocou à disposição a Plataforma Emergencial de Videoconferência para Atos Processuais.

O projeto decorre de Acordo de Cooperação Técnica celebrado com a Cisco Brasil Ltda e não implica em quaisquer custos ou compromissos financeiros. Além disso, sua duração é concomitante ao período especial vivenciado pela pandemia.

De outro lado, trata-se de uma opção conferida aos tribunais e significa que outras soluções tecnológicas semelhantes possam ser utilizadas, desde que alcancem o mesmo objetivo.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE